A tensão entre Estados Unidos e Venezuela voltou a subir de tom após declarações atribuídas ao alto escalão do governo norte-americano. Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional, o presidente Donald Trump pretende manter operações militares no Caribe e no Pacífico enquanto o regime de Nicolás Maduro continuar no poder.
De acordo com relatos, mais de 20 ataques já teriam sido realizados contra embarcações suspeitas de envolvimento com o narcotráfico nessas regiões. As ações, que resultaram em dezenas de mortes, fazem parte de uma ofensiva que, oficialmente, teria como objetivo conter o tráfico de drogas. No entanto, membros do próprio governo americano admitem que o verdadeiro foco é aumentar a pressão política e militar sobre Caracas.
Os Estados Unidos reforçaram significativamente sua presença militar na área, reunindo cerca de 15 mil soldados, além de navios de guerra posicionados estrategicamente próximos ao território venezuelano. A movimentação é vista por analistas como um claro recado ao regime de Maduro, que governa o país desde 2013 e enfrenta forte isolamento internacional.
A chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles, afirmou que Trump está disposto a manter os ataques até que o governo venezuelano recue. Apesar disso, ela ressaltou que qualquer ação militar em terra exigiria autorização do Congresso americano, algo que o próprio Trump já minimizou publicamente, gerando controvérsia dentro e fora dos Estados Unidos.
Do lado venezuelano, Maduro reagiu afirmando que sofre uma tentativa de derrubada orquestrada por Washington. O presidente venezuelano declarou que o povo e as Forças Armadas resistirão a qualquer intervenção estrangeira, classificando as ações americanas como ilegais e agressivas.
Especialistas alertam que a escalada militar pode provocar instabilidade ainda maior na região, afetando rotas comerciais, relações diplomáticas e a segurança internacional. Embora o governo dos EUA evite falar em guerra aberta, o aumento das operações e o discurso mais duro indicam que o impasse entre Washington e Caracas está longe de uma solução diplomática.
Resumo
Os Estados Unidos intensificaram ataques no Caribe e no Pacífico contra embarcações ligadas ao narcotráfico, mas o objetivo real seria pressionar o regime de Nicolás Maduro. Trump sinaliza que manterá a ofensiva até uma rendição política, enquanto a Venezuela reage acusando tentativa de derrubada e prometendo resistência.
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