O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a defender neste sábado que o Primeiro Comando da Capital (PCC) seja classificado como organização terrorista.
Durante uma coletiva em Mirandópolis (SP), Tarcísio afirmou que o grupo criminoso “tenta se sobrepor ao Estado” e que é preciso endurecer as leis para combater a ação das facções.
“Vamos lembrar o que o PCC fez em 2006, quando impôs o terror em São Paulo. Um grupo que age assim precisa ser tratado como terrorista”, declarou.
O governador argumentou que essa mudança na legislação aumentaria o que ele chama de “custo do crime”, tornando mais difícil para membros de facções obterem benefícios penais, como a progressão de regime.
“Quando você classifica esses grupos como terroristas, está endurecendo a lei. É disso que precisamos: aumentar o custo do crime”, reforçou Tarcísio.
A proposta vem ganhando força entre políticos de direita após os ataques recentes no Rio de Janeiro, que resultaram em uma das operações policiais mais letais do país neste ano.
Enquanto o tema divide opiniões, a declaração de Tarcísio reacende o debate sobre até onde o Estado deve ir no enfrentamento ao crime organizado.
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