O presidente Lula oficializou nesta quinta-feira (20/11) a indicação de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal. A escolha, que já estava praticamente decidida desde outubro, só foi anunciada agora após conversas reservadas com senadores.
Nesta semana, Lula recebeu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que buscava apoio para ser indicado ao STF. O presidente, porém, afirmou que a escolha já estava feita e manteve Messias como o nome preferido. Com a confirmação, o indicado inicia os tradicionais encontros com senadores para garantir votos na sabatina.
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Opinião
A decisão não é apenas institucional; é um movimento político claro. O indicado é evangélico, e isso não passa despercebido. Lula vem enfrentando forte resistência desse grupo desde as últimas eleições e sabe que precisa diminuir essa rejeição.
Ao escolher Messias, o governo tenta enviar um recado direto para esse segmento: “estamos atentos a vocês”. É uma tentativa de aproximação num setor onde o PT tem enorme dificuldade.
O gesto não tem nada de espontâneo. Lula está jogando politicamente — e jogando para uma plateia específica. A escolha atende a um cálculo: suavizar o desgaste com líderes religiosos e explorar o impacto simbólico de indicar um evangélico ao Supremo.
Se o movimento vai funcionar ou se será visto como oportunismo, só o tempo dirá. Mas que a sinalização foi feita, foi.
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