O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reafirmou que o Parlamento tomou a decisão mais responsável ao aprovar o PL Antifação por 370 votos a 110 — uma das maiores demonstrações de força do Congresso neste ano. O projeto endurece penas, reconhece o domínio territorial por facções como crime grave, acaba com benefícios para criminosos ligados ao crime organizado e transforma o uso de barricadas em prática tipificada na lei.
Segundo Motta, a votação foi um recado claro:
“A população quer segurança real, não discursos vazios.”
O parlamentar paraibano também reagiu às críticas do governo federal, dizendo que o Planalto tentou alterar pontos que eram fundamentais para o combate ao crime. Para ele, a posição do Executivo desconsiderou o sofrimento diário de quem enfrenta a violência nas ruas:
“Escolher o caminho duvidoso só interessa a quem deseja fugir da lei.”
A aprovação do texto expôs mais uma fissura entre o governo Lula e a Câmara. Para aliados do Planalto, a escolha do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) como relator aumentou a tensão interna e gerou incômodo no Executivo. Ainda assim, a votação massiva mostrou que o tema ultrapassou alinhamentos partidários e refletiu o clamor das ruas.
Agora, a proposta segue para análise do Senado, onde será relatada por Alessandro Vieira (MDB-SE).
Opinião
O que ficou claro nesta votação é simples: Hugo Motta assumiu o protagonismo que o Brasil esperava, enquanto o governo federal preferiu insistir na velha prática de maquiar a realidade com discursos ideológicos. Em vez de encarar o avanço das facções com medidas firmes, o Planalto perdeu tempo tentando suavizar pontos que, na prática, fortaleceriam a criminalidade.
O país não aguenta mais desculpas. O crime organizado avança porque encontra brechas, fragilidades e decisões políticas que priorizam interesses partidários, não a segurança das famílias brasileiras. E foi justamente isso que o governo federal tentou fazer: transformar um projeto robusto em algo diluído e ineficaz.
Hugo Motta, ao contrário, mostrou responsabilidade e firmeza. Não se deixou intimidar, não cedeu à narrativa do Executivo e conduziu uma votação histórica — 370 votos que refletem o pensamento de quem está cansado de ver criminosos ditando regras em comunidades inteiras.
Enquanto o governo vacila, Hugo Motta fez o que o povo espera: colocou a segurança pública acima de qualquer jogo político.
E por isso merece reconhecimento.
Goste ou não, essa é a verdade.
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