“Não podemos pecar por falta de coragem. Desde 2018 mostramos de que lado estamos. Colocamos Bolsonaro no poder contra tudo e contra todos, e vamos colocá-lo novamente em 2026. Isso é compromisso com uma causa, não é discurso vazio.”
A declaração do deputado estadual Walber Virgolino reforça a posição já externada pelo deputado Sargento Neto, ao destacar que a direita não pode se limitar ao discurso virtual, às lives ou a críticas genéricas nas redes sociais. Segundo o parlamentar, é necessário que os próprios agentes políticos assumam uma postura mais firme e coerente na cobrança institucional e no acompanhamento do trabalho dos representantes no Congresso Nacional.
Na avaliação de Walber, não basta apontar insatisfação contra figuras públicas do Judiciário ou do Executivo. Para ele, é essencial que haja também um posicionamento claro em relação às lideranças do Legislativo, com cobranças diretas e nominais, como no caso do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que, por ocupar função estratégica, deve ser frequentemente cobrado por suas decisões políticas e condução institucional.
O deputado defende que eleitores que se identificam com a direita precisam observar com atenção o comportamento dos parlamentares que elegem, especialmente quando esses adotam posturas que, na sua visão, não condizem com o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro ou com os princípios que o movimento conservador afirma defender.
Para Walber, a coerência é elemento fundamental na política. Ele considera contraditório que um eleitor de direita apoie políticos que, em sua interpretação, contribuem para o enfraquecimento do projeto político associado a Bolsonaro. Ressalta ainda que críticas e cobranças fazem parte do processo democrático e devem ser exercidas com responsabilidade, transparência e coragem.
A fala do parlamentar representa, portanto, uma avaliação política e ideológica sobre o cenário atual, defendendo maior firmeza, clareza e posicionamento por parte daqueles que se apresentam como representantes da direita brasileira.
O recado é direto: não se trata apenas de discursos inflamados, mas de atitudes práticas, coerência política e comprometimento com aquilo que se defende publicamente.
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