Silvinei Vasques foi localizado no Paraguai quando tentava deixar o país usando documentos falsos. A decisão de Alexandre de Moraes transformou medidas cautelares em prisão preventiva após indícios claros de fuga.
O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, voltou ao centro do noticiário nacional após ser detido fora do Brasil ao tentar escapar da Justiça. Ele foi localizado no Paraguai, onde planejava embarcar para outro país utilizando documentação irregular, segundo informações apuradas por autoridades brasileiras.
A situação levou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a determinar a prisão preventiva do ex-chefe da PRF. Para o magistrado, houve violação direta das medidas impostas anteriormente, o que, por si só, já justificaria o endurecimento da decisão judicial.
As investigações apontam que Silvinei deixou sua residência em Santa Catarina dias antes, levando pertences pessoais e até seu animal de estimação, o que reforçou a tese de que a saída não era temporária. Além disso, o deslocamento ocorreu em veículo alugado, dificultando o rastreamento pelas autoridades.
O alerta aumentou quando a tornozeleira eletrônica vinculada a Silvinei parou de emitir sinais, levantando suspeitas imediatas de evasão. Com isso, a Polícia Federal passou a monitorar movimentações em aeroportos e fronteiras, até localizá-lo no país vizinho.
Diante do cenário, Moraes afirmou que a conduta do ex-diretor demonstra tentativa clara de frustrar a aplicação da lei penal. Por isso, a Justiça autorizou sua captura e o encaminhamento ao Brasil, onde ele ficará sob custódia da Polícia Federal.
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