Um episódio de extrema violência chocou a Austrália e ganhou repercussão internacional neste fim de semana. Um tiroteio ocorrido durante uma celebração judaica do festival de Hanukkah, na praia de Bondi, em Sydney, deixou ao menos 16 pessoas mortas e cerca de 40 feridas, incluindo policiais e uma criança. O ataque transformou um momento religioso e festivo em uma cena de terror e desespero.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa internacional e autoridades locais, dois homens abriram fogo contra participantes do evento. Um dos suspeitos morreu durante a ação, enquanto o outro foi detido em estado crítico. A polícia de Nova Gales do Sul confirmou que investiga a possível participação de um terceiro envolvido, o que aumenta ainda mais a gravidade do caso.
Entre as vítimas fatais está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido em Londres, cuja morte foi confirmada por veículos como BBC News e The Guardian. Um cidadão israelense também está entre os mortos. A presença de vítimas de diferentes nacionalidades reforça o impacto global do ataque e levanta questionamentos sobre segurança em eventos religiosos, mesmo em países historicamente considerados seguros.
Durante coletiva de imprensa, o comissário da polícia classificou o episódio como um “incidente terrorista”, destacando que os indícios apontam para um ataque direcionado. Embora as autoridades australianas ainda não tenham confirmado oficialmente que a comunidade judaica era o alvo específico, líderes da Associação Judaica da Austrália afirmaram que a tragédia era “totalmente previsível”, diante do aumento de tensões e ameaças recentes.
As vítimas feridas foram levadas para diversos hospitais de Sydney, e o estado de saúde de algumas delas é considerado grave. A área do ataque foi isolada, e a segurança foi reforçada em sinagogas e eventos religiosos em várias regiões do país como medida preventiva.
O Itamaraty informou que, até o momento, não há registro de brasileiros entre os mortos ou feridos, mas segue monitorando a situação junto às autoridades australianas.
O ataque reacende o debate mundial sobre intolerância religiosa, terrorismo e segurança pública, especialmente em ambientes que deveriam simbolizar paz, fé e convivência. Líderes internacionais e organizações de direitos humanos manifestaram solidariedade às vítimas e cobraram respostas firmes para evitar novas tragédias.
Enquanto a investigação avança, a Austrália vive um momento de luto, reflexão e cobrança por justiça diante de um dos episódios mais violentos já registrados no país nos últimos anos.
Resumo
- Um tiroteio durante celebração judaica em Sydney deixou 16 mortos e cerca de 40 feridos
- O ataque ocorreu durante o festival de Hanukkah, na praia de Bondi
- Entre os mortos está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos
- A polícia classificou o caso como incidente terrorista
- Um suspeito morreu e outro foi preso; há investigação sobre possível terceiro envolvido
O Itamaraty informou que não há brasileiros entre as vítimas, até o momento
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