Um novo decreto publicado pelo Vaticano voltou a provocar debates entre fiéis e estudiosos da Igreja Católica. O documento, aprovado pelo papa Leão XIV, reforça que a salvação da humanidade veio exclusivamente por meio de Jesus Cristo, e não da Virgem Maria.
A instrução reafirma um ponto central da fé cristã: Maria teve papel essencial como mãe e serva de Deus, mas não participou diretamente do ato da redenção. O texto rejeita, portanto, o título de “corredentora”, expressão usada por alguns grupos católicos que defendem uma participação mais ativa da Virgem na salvação.
Papas anteriores, como Francisco e Bento XVI, também se posicionaram contra esse título. Francisco chegou a classificar a ideia de “tolice”, afirmando que Maria “jamais quis tirar nada de seu Filho”.
Mesmo assim, o novo decreto reconhece a importância de Maria como intermediária e modelo de fé, destacando que ela “abriu o caminho da Redenção” ao aceitar o chamado divino e dar à luz o Salvador.
Com a decisão, o Vaticano busca encerrar décadas de discussões teológicas e reforçar o fundamento da doutrina católica: somente Jesus é o redentor do mundo, enquanto Maria continua sendo venerada como exemplo máximo de obediência e devoção.
Comentários
Postar um comentário